segunda-feira, 15 de junho de 2015

GRISALHO É BACANA...



foto google

Meu pai ficou grisalho bem cedo, antes dos 30 já tinha muitos cabelos brancos. Com minha mãe foi o oposto, aos 60 mal se via um fio ou outro... a sortuda aqui “puxou” quem? Quem? Quem? Meu pai, é claro... e desde os trinta vivo este dilema... ameaçando deixar os cabelos brancos e um exército de horrorizados me dizendo que vai ficar esquisito, que é medonho, que envelhece, etc... etc... decidi esperar até os 45 e avancei fazendo a contagem regressiva... uma tortura porque meu cabelo cresce muito rápido e em menos de uma semana, graças à minha morenice, lá estou eu com uma auréola, ou um halo, ou sei lá o que me informando e informando ao mundo que preciso ir ao cabeleireiro retocar a raiz. Dá pra imaginar alguém ser obrigado a passar todas as manhã de sábado da sua vida – são 52 no ano? – sentada com tinta na cabeça?

Antes que alguém comente, já tentei fazer isto em casa, mas não faz parte das minhas habilidades: manchei a bancada da pia, as paredes, o box, as toalhas, as orelhas, a testa e o cabelo inteiro... ficou pior do que o halo de sei lá o que...daqui a pouco acho uma boa expressão para isto... Além do mais, toda tinta que passo no meu cabelo fica vermelha então preciso mesmo da minha maga “Jô” para resolver a questão com alguma propriedade.

Porque não pinto de loiro? Por que vou virar a personificação do Belzebu.

Porque não uso Hena? Porque já usei e foi um desastre: pra bancada, pras paredes, pro box, pras toalhas, pras orelhas, pra testa, pro cabelo...

Voltando a origem do assunto, me programei para deixar os cabelos brancos depois dos 45, mas... tive a minha filhota aos 41... o que tem isto a haver?  Que os olhinhos dela se enchem de água cada vez que toco no assunto: “mas nem as vovós tem cabelo banco...”. O que me resta? Pintar o cabelo sonhando com as divas grisalhas que tanto admiro e homenagear uma das fotos mais lindas de todos os tempos:
foto google