Observando a história, percebemos que os cabelos são usados como forma
de comunicação entre o indivíduo e sua comunidade: seu status, sua idade, seu
grupo cultural e até seu estado civil, com profundo valor simbólico.
Os romanos raspavam as cabeças dos prisioneiros, escravos e traidores, considerados
hierarquicamente inferiores. No Antigo Egito a calvície era símbolo de desapego
e na Grécia, Sócrates anunciava que “mato não cresce em ruas ativas”, indicando
que a calvície era símbolo de sabedoria.
As questões
de higiene e saúde condicionaram muitos dos “modismos”: substituir os cabelos
por perucas, evitando piolhos e outras pragas, remonta o Egito Antigo, onde a
moda era o corte reto na altura das orelhas (um precursor do Chanel?). Os
cabeleireiros das cortes dos faraós elaboravem perucas sofisticadíssimas e
gozavam de grande prestígio. Na Grécia Antiga já se usava descolorir os cabelos,
tingi-los e frisá-los ou encaracolá-los com ferro quente, e lá surgiram os primeiros
cabeleireiros ou “kosmetes”. Os cabelos na Idade Média e Renascença merecem um
capítulo à parte. Por hora vamos nos ater ao século XX e XXI.
1911 - No início do século, os homens usavam cabelos curtos e o bigode estava presente.
1925 - O cabelo curto cheio de gumex, do amado Rodolfo Valentino
1930 - Fred Astaire
1940 - Cary Grant é um bom exemplo desta década. Encontramos uma foto maravilhosa do Marlon Brando.
1911 - No início do século, os homens usavam cabelos curtos e o bigode estava presente.
1925 - O cabelo curto cheio de gumex, do amado Rodolfo Valentino
1930 - Fred Astaire
1940 - Cary Grant é um bom exemplo desta década. Encontramos uma foto maravilhosa do Marlon Brando.
1950 - Aparecem Elvis e James Dean, com seus topetes
1960 - É a vez dos Beatles e o corte tigelinha, muito certinho no começo e depois rebelde e rebelde até que no final da década já era completamente outro.
1960 e 1970 - também foi o momento de afirmação "blackpower" e os cabelos acompanharam.
AS décadas de 1980 e 1990, produziram um infinidade de estilos, inclusive, em nossa opinião alguns dos mais horrorosos da história como o Mullet. O Jheri Curl longo nos homens, também escorregou feio muitas vezes e tem este nome em homenagem ao inventor, cabeleireiro de Chicago Jheri Redding, que inventou também o condicionador moderno.
Link para um comercial da Gillette que encontramos no YouTube, interessante, 100 anos do cabelo:
https://www.youtube.com/watch?v=h16y4m2TJsg
Link da Nívea:
http://www.niveamen.pt/grooming-guides/cabelo/cabelo-historia