domingo, 27 de março de 2016

A FELICIDADE ESTÁ ONDE VOCÊ A COLOCA....



"Você pode ter defeitos, ser ansioso, e viver alguma vez irritado, mas não esqueça que a sua vida é a maior empresa do mundo. 
Só você pode impedir que vá em declínio.
 Muitos lhe apreciam, lhe admiram e o amam. 
Gostaria que lembrasse que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, uma estrada sem acidentes, trabalho sem cansaço, relações sem decepções. 
Ser feliz é achar a força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor na discórdia. 
Ser feliz não é só apreciar o sorriso, mas também refletir sobre a tristeza.
 Não é só celebrar os sucessos, mas aprender lições dos fracassos.
 Não é só sentir-se feliz com os aplausos, mas ser feliz no anonimato.
 Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões, períodos de crise.   
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista para aqueles que conseguem viajar para dentro de si mesmo. Ser feliz é parar de sentir-se vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
 É atravessar desertos fora de si, mas conseguir achar um oásis no fundo da nossa alma. É agradecer a Deus por cada manhã, pelo milagre da vida. 
Ser feliz, não é ter medo dos próprios sentimentos. 
É saber falar de si. 
É ter coragem de ouvir um "não". 
É sentir-se seguro ao receber uma crítica, mesmo que injusta. 
É beijar os filhos, mimar os pais, viver momentos poéticos com os amigos, mesmo quando nos magoam. 
Ser feliz é deixar viver a criatura que vive em cada um de nós, livre, alegre e simples.  
É ter maturidade para poder dizer: "errei".  
É ter a coragem de dizer:"perdão".
 É ter a sensibilidade para dizer: "eu preciso de você".
 É ter a capacidade de dizer: "te amo". 
Que a tua vida se torne um jardim de oportunidades para ser feliz... 
Que nas suas primaveras seja amante da alegria. 
Que nos seus invernos seja amante da sabedoria. 
E que quando errar, recomece tudo do início. 
Pois somente assim será apaixonado pela vida. 
Descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. 
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Utilizar as perdas para treinar a paciência. 
Usar os erros para esculpir a serenidade.
 Utilizar a dor para lapidar o prazer. 
Utilizar os obstáculos para abrir janelas de inteligência. 
Nunca desista...
Nunca renuncie às pessoas que lhes ama. 
Nunca renuncie à felicidade, pois a vida é um espetáculo incrível".
Papa Francisco.
Feliz Páscoa!!!
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sexta-feira, 11 de março de 2016

BAIXANDO AS ARMAS, DESARMANDO OS ESPíRITOS

foto google

Está bem difícil, neste momento, escrever ou decidir sobre o que escrever. Não achamos que seja nosso papel insistir no assunto político já tão pisado e repisado pela mídia: tem quem faça isto melhor e tudo parece um pouco fora de lugar – onde termina a realidade e começa a fantasia ou a manipulação? O que fazer, publicar uma receita de bolo? Mostrar a história da mini-saia? Também não parece certo…
O fato é que a minha admissão no curso de Educomunicação – USP, já provoca seus primeiros efeitos e deveria ser este o tema da semana, mas mudei de idéia quando li por acaso – já que está bem longe de ser um de meus preferidos – o texto do Leonardo Sakamoto, na UOl. Copio aqui e peço que nos ajudem a divulgar… acho que é o mais relevante que li nestes últimos tempos…

Se houver um cadáver nos protestos, todos serão culpados

 

Amigos silenciando amigos no WhatsApp.
Amigas excluindo amigas no Facebook.
Companheiros que marcam mensagens de velhos conhecidos como spam no e-mail.
Casais que rompem violentamente após discussões políticas e seguem para o Tinder, deixando claro em seus perfis recém-criados que não dê “match'' quem é simpatizante deste ou daquele grupo político
Pais que são chamados na escola depois que a filha armou um bullying contra a amiguinha, levando à pobre menina a tomar (mais) Rivotril, só porque ela estava vestindo vermelho/amarelo.
E, o pior: mães que se negam a passar o purê de batatas para os filhos na mesa do jantar após descobrirem que eles são a favor ou contra o impeachment
Essa sensação de que o Brasil vai explodir até este domingo (13) é preocupante, ainda mais após o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula, solicitada nesta quinta pelo Ministério Público de São Paulo, que incendiou ainda mais os ânimos de muita gente.
A vida não tá fácil, não.
Afinal, como disse aqui nesta semana, política é bom e é sensacional que as pessoas estejam vivendo, fazendo e respirando política.
Vale lembrar, contudo, que fazer política significa também estômago forte e alma tranquila, considerando que está em jogo a forma pela qual achamos que o país ou o estado devem ser conduzidos. Não deve significar ataque aos direitos ou à dignidade de pessoas que discordam de vocês. Pois, pode até parecer que não, mas estamos todos no mesmo barco.
Manter a civilidade nos protestos é fundamental. Até porque a vida continua depois que tudo isso passar.
Acredito que meu ponto de vista está correto, mas isso não faz dele uma Verdade Absoluta – até porque verdades absolutas não existem, nem mesmo esta aqui (olha o nó na cabeça de quem faltou nas aulas de filosofia do ensino médio). Uma outra pessoa pode defender que a forma mais correta de acabar com a fome, a violência, as guerras, a injustiça, a corrupção seja por outro caminho.
Eu sei que é duro acreditar nisso neste momento.
Somos seres complexos com múltiplos níveis de relações. Tenho colegas conservadores politicamente, mas liberais em comportamento que guardo em muito mais estima do que colegas progressistas politicamente, mas com um discurso e prática comportamentais bisonhos. Pois não é possível defender a liberdade dos povos e transbordar machismo, tratando a esposa como uma serva em casa, não é?
É mais fácil pensar de forma binária, preto no branco, os de lá, os de cá. Mas, dessa forma, a vida vai ficando mais pobre. Sem o direito ao convívio diário com aqueles que pensam de forma diferente, estancamos em nossas posições, paramos de evoluir como humanidade. Do outro lado sempre estará um monstro e do lado de cá os santos. Isso sem contar a impossibilidade de apreciar tudo o que o outro tem de melhor – do ombro amigo à conversa inflamada em uma mesa de bar.
Nunca pensei que seria necessário pedir isso em um texto, mas – por favor – tenham calma neste momento.
Não gritem, conversem.
Não xinguem, dialoguem.
Não agridam, troquem ideias.
Não ataquem, reflitam.
Tenho sido criticado à exaustão por gente de todos os lados por repetir, feito papagaio com cãibra, para deixarmos o ódio e a intolerância de lado.
O que me desespera é a possibilidade de um cadáver surgir em meio a tudo isso. Se alguém for assassinado em um desses protestos pró ou anti governo, a culpa não será apenas de quem desferiu o golpe fatal. Mas de todos os atores envolvidos, dos mais diferentes matizes ideológicos que, através de sua ignorância, arrogância e prepotência, conseguiram transformar cidadãos em maníacos.
Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público, a imprensa, entre outras instituições, têm a obrigação, em uma democracia, de garantir que a política seja a principal arena de mediação e resolução dos conflitos. E não esvazia-la a ponto das disputas se tornarem guerras fratricidas nas ruas.
Humildemente, sugiro que busquem a tolerância no diálogo até o dia 13. E, depois, nos dias que se seguirem. Mesmo que isso pareça difícil de ser alcançado.
Esse país é de todo mundo. E deveria continuar assim.

 http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/03/10/se-houver-um-cadaver-nos-protestos-todos-serao-culpados/

Sobre Leonardo Sakamoto
É jornalista e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. Cobriu conflitos armados em diversos países e o desrespeito aos direitos humanos no Brasil. Professor de Jornalismo na PUC-SP e pesquisador visitante do Departamento de Política da New School, em Nova York, é diretor da ONG Repórter Brasil e conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão.

Parabéns pelo texto, Leonardo. De coração.

sexta-feira, 4 de março de 2016

DERRUBAMOS OS PRATOS!



Desculpem-nos pelo sumiço: 
- derrubamos os pratos!
Sucumbimos ao desânimo e por mais que tenhamos tentado, nada parecia muito bom para ser escrito, nada do pouco que conseguimos produzir merecia ser lido… então ficamos assim meio à deriva, esperando alguma coisa mudar… 
Estávamos nos sentindo um pouco como o chinês do prato que faz seu show como se isto não lhe custasse esforço mas um dia acorda vencido e não consegue equilibrar mais nada…
                   
Todos encontram uma maneira de se defender do momento: alguns fazem piadas, outros esbravejam e há quem decida se proteger ignorando as notícias, mas uma hora o bicho te pega e nos pegou na forma de um cansaço incrível, um desânimo profundo. 
Por isto é bom estar em dupla, quando uma cai a outra levanta, mas últimamente estávamos as duas de joelhos! 
                           
Nos reunimos no início da semana e decidimos sacudir a poeira e espantar o baixo astral, mas foi quase como decidir começar o regime na segunda… e então, ouvi no rádio uma música dos Titãs que me fez despertar… não sei se todo mundo é assim, mas para mim funciona… sair cantando uma música bem alto… uma música que esteve sempre lá e um dia, por algum motivo te pega de jeito e te leva para um outro lugar, muda a cor do dia:


“Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor”

 Epitáfio - Titãs