E ENTÃO É DIA DAS MÃES
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Ficamos pensando no que falar sobre o dia das
mães que fugisse do óbvio e é bem difícil, afinal ser mãe é uma das coisas
mais velhas do mundo: ninguém nasce se não tiver mãe… e pai quase sempre, mas
alguns organismos se duplicam sem precisar deles… os biólogos de plantão vão
dizer que daí não é mãe… mas é sim… todo mundo diz avenca mãe, samambaia mãe,
violeta africana mãe! Também acontece da mãe faltar, por um ou muitos minutos, e o pai virar pãe, que não deve ser nada fácil... mas eles tiram de letra...
Sabe quando não é nada óbvio? Quando um
ginecologista diz a uma adolescente que ela não vai poder ser mãe,
assim, como se comunicasse que não foi convidada pra festa: queridinha desculpe,
mas pra esta festa você não foi nem e será convidada… nunca… conforme-se…
próximo paciente, por favor…
Sabe quando também não é nada óbvio? Quando
você está no meio de uma radioterapia aos 45 anos e descobre que está grávida…
Tem noção? A última criança da família já tem 18 anos e você não tem a menor
ideia do que um nenê usa debaixo do cuero? Aliás, manta, cuero é
grego…
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Pensando em tudo de bacana e de cafona que se
fala sobre as mães, chegamos à capacidade de se doar… isto é mágico porque
independe do fato biológico “ser mãe”. Este poder de te esquentar o coração só
por existir e que encontramos em muitas mulheres que gostariam mas não puderam
ser mães biológicas, ou, pelo menos, não são a sua mãe biológica.
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Hoje nossa homenagem é pras mães de alma, que
tem um colo quente sempre disponível quando precisamos… e para aquelas que não tem filhos mas são ou estão mães da mãe, do pai ou do marido!