Me chamo Marianne, tenho 57 anos e sou mãe do Leonard...
um menino de 11 anos ultra bacana, saudável, curioso, etc, etc – e não são
palavras minhas. Além de ser mãe, sou arquiteta, blogueira, curiosa, dona de casa,
esposa, filha, tia, irmã...
Me viro nos trinta como a maioria das mães do
Brasil, tento driblar este momento assustador que estamos atravessando e não
perder o bom humor. Como diz o ditado “Saúde é o que interessa, o resto não tem
(tanta) pressa”.
Aos 45 anos tive um câncer de mama descoberto em estágio inicial,
já que sempre levei muito a sério os exames de rotina e check-ups recomendados
pela minha médica. Fiz uma quadrantectomia (cirurgia que remove o câncer mas
deixa a maior parte da mama),isso foi possível devido a precocidade do diagnóstico. Após 38
sessões de radioterapia, realizando um novo check-up, caí das nuvens: estava
grávida de 12 semanas. Logo eu, que nunca havia pensado em ser mãe, que havia
optado por um casamento sem filhos com muito trabalho, muitas viagens e estávamos
(eu e Alberto, 60 anos, ex-velejador e minha bússola) muito bem resolvidos assim...
O câncer de mama não me define mas faz parte da minha
história, assim como a Dra. Maria Elizabeth Mesquita, a quem (entre outros) devo
esta história com final feliz pela competência, firmeza, solidariedade e carinho.
Por ter sustentado minha confiança para atravessar aquele momento de escuridão,
certa de que tudo ia clarear...e clareou, não como eu planejara, mas de uma
maneira inesperada e deliciosa...a vida é mesmo uma caixinha de surpresas...
Roda-gigante é instalada no Ibirapuera pelo Outubro Rosa
Campanha Outubro Rosa lembra a importância da prevenção ao câncer de mama
Faça o autoexame de mama
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