sexta-feira, 27 de maio de 2016

COMO É BOM COMEMORAR...



Parece que só na hora que reencontramos aquela pessoa querida é que nos damos conta de quanto tempo se passou… 
A vida vai empurrando a gente pra lá e pra cá e sem querer se passam 3 meses, 6 meses, 1 ano… 
Um amigo em comum tem a brilhante ideia de convidar a todos para comemorar o aniversário e conversa vai, conversa vem, nos damos conta do tempão que se passou…
É sempre bom um amigo animado, daqueles que tira você do seu cotidiano, que não aceita negativas, que te irrita um bocado até que você decide se mexer e então… você se diverte à beça e sai jurando que nunca mais vai ter preguiça, que tinha esquecido como era bom - apesar do trânsito, do cansaço, da lista de coisas e coisinhas pra fazer – passar a tarde jogando conversa fora, mas tudo vai mudar daqui pra frente… Igualzinho regime de segunda-feira…
Encontrar amigos deveria ser uma religião, uma seita, uma obrigação semanal ou mensal… 
Norman Rockwell 

Com a grande vantagem de que ninguém te faz engolir mistérios e certezas goela abaixo… você pode concordar, discordar, argumentar, rir, brigar e no final sai todo mundo renovado, repletos de beijos e abraços!

Parabéns, Mari!!!!!

sábado, 7 de maio de 2016

E ENTÃO É DIA DAS MÃES

foto google
Ficamos pensando no que falar sobre o dia das mães que fugisse do óbvio e é bem difícil, afinal ser mãe é uma das coisas mais velhas do mundo: ninguém nasce se não tiver mãe… e pai quase sempre, mas alguns organismos se duplicam sem precisar deles… os biólogos de plantão vão dizer que daí não é mãe… mas é sim… todo mundo diz avenca mãe, samambaia mãe, violeta africana mãe! Também acontece da mãe faltar, por um ou muitos minutos, e o pai virar pãe, que não deve ser nada fácil... mas eles tiram de letra...


Sabe quando não é nada óbvio? Quando um ginecologista diz a uma adolescente que ela não vai poder ser mãe, assim, como se comunicasse que não foi convidada pra festa: queridinha desculpe, mas pra esta festa você não foi nem e será convidada… nunca… conforme-se… próximo paciente, por favor…
Sabe quando também não é nada óbvio? Quando você está no meio de uma radioterapia aos 45 anos e descobre que está grávida… Tem noção? A última criança da família já tem 18 anos e você não tem a menor ideia do que um nenê usa debaixo do cuero? Aliás, manta, cuero é grego…
foto google
Pensando em tudo de bacana e de cafona que se fala sobre as mães, chegamos à capacidade de se doar… isto é mágico porque independe do fato biológico “ser mãe”. Este poder de te esquentar o coração só por existir e que encontramos em muitas mulheres que gostariam mas não puderam ser mães biológicas, ou, pelo menos, não são a sua mãe biológica. 
foto google

Hoje nossa homenagem é pras mães de alma, que tem um colo quente sempre disponível quando precisamos… e para aquelas que não tem filhos mas são ou estão mães da mãe, do pai ou do marido!
 

segunda-feira, 2 de maio de 2016

MEUS ALFINETES


























Alguém já foi convidado a passar 1 hora inteirinha, levando choques e agulhadas? E ainda por cima, por uma boa causa? A médica sorridente, tentando ser simpática para aliviar seu desconforto? Melhor seria uma médica bem antipática que a gente pode amaldiçoar sem remorso... mas não, a vida insiste em te irritar e te manda uma médica gentil e cuidadosa que avisa: 
- o próximo é um pouco mais doloroso...
E você fica lá se desesperando, enquanto ela arruma as agulhinhas...
Na falta de algo melhor pra fazer e impossibilitada de fugir, fiquei pensando nas agulhadas que recebi da vida... os momentos em que me senti uma almofadinha de alfinetes... aqueles com cabecinhas coloridas que a mãe enfiava no braço, no dia de fazer barra de calça.
A adolescência foi um momento desses... sem mais nem menos sua melhor amiga fazia um comentário extremamente maldoso, com inveja do seu vestido novo, ou porque o menino que ela achava lindo te disse "oi", pronto, bastava para uma agulhada no seu coração ou na sua autoestima... Uma dorzinha que doía dias... 
Escritórios também costumam nos presentear com este tipo de incômodo ou de gente incômoda, melhor dizendo, normalmente incompetentes que ao invés de produzir se dedicam a derrubar a produção de quem tem competência... muito comum e muito chato, mas daí estamos mais velhas e lidamos melhor...
Agora, cair numa piscina de alfinetes como esta em que caímos agora, realmente, só fazendo curso de faquir... não há quem aguente tanto tititi todo dia, tanta fofoca, tanta cusparada, cocô e xixi? Sucumbi... cansei... fui... Nosso país está parecendo um pátio de recreio cheio de crianças irresponsáveis e mal-educadas...só ameaçando com injeção no bumbum!